Seu nome de batismo é Isaque Silva, mas ele é conhecido como Angolinha. Nascido em Serra Grande, 21 anos, se graduando em educação física pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), suas principais inspirações são Deus, a família, irmãos e os amigos. Massoterapeuta ayurveda, ele cultiva preservar a cultura e a ancestralidade brasileira.
“Meu contato com a capoeira se deu a partir da produção de caxixis. Aprendi com o meu ex cunhado e aprimorei com o mestre Cabello. Comecei a jogar em 2014, por causa do trabalho com os caxixis, desde esse dia não me vejo mais sem a capoeira”, revela.
Atuar com a capoeira é algo que o motiva, mas Angolinha sabe que para trilhar precisa ultrapassar algumas barreiras para viver da arte. “Avalio o que é possível, a capoeira tem seus desafios, porque ainda hoje é muito discriminada, por causa do preconceito religioso em torno da cultura afro-brasileira. Mas é possível, acredito que com a graduação, posso ter mais respaldo para estar inserido nessa atuação profissional como capoerista”, reflete.
Angolinha treina no centro Angola Ouro Verde e vem participando de inúmeros eventos, como o do Kilombo Tenonde, do Cobra Mansa, em vivências com Guaxinin do Mar, em Salvador, na Roda da Paz, com Virgílio em Ilhéus e no Dance Batukeira Barracão D’ Angola, em Serra Grande, da Tisza e do Cabello.
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