
Aos 78 anos as lembranças do pescador Ananias José dos Santos, são inúmeras quando se trata de falar de sua profissão, onde atuou por mais de três décadas, entre os mares de Serra Grande, Itacaré, Mamoã, Ponta do Ramo e Ilhéus. “Pesquei por trinta e cinco anos com muito orgulho”, registra.
Oriundo da cidade de Gandú e vivendo há mais de cinqüenta anos na Vila, ele cita que os trabalhos que existiam em sua época eram de labutas agrícolas. “Aqui se resumiam a plantar mandioca e a colher estaca. As oportunidades eram poucas, era tudo mata, a minha vida sempre foi na pescaria”, se recorda.

Mestre de si mesmo como faz questão de ressaltar, Ananias explica: “Eu saía para o mar sozinho com Deus. Pegava dourado, cavala, cação, xaréu, guaricema. O pessoal de Jequié que veraneava me conhecia, então eu vendia tudo e fazia um bom dinheiro”, diz sorrindo.
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