
Ele não passa despercebido, porque além de desenvolver o trabalho de coleta de materiais reciclados é muito estimado em Serra Grande. Natural de Itajuípe, Edson Ribeiro da Silva Santos, 45 anos, chegou à Vila há vinte anos. “Vim a convite de meu pai. Sempre me chamava para trabalhar, eu dizia não. Fui um dia e não parei mais. Estou até hoje nesta peleja”.
Edson e a companheira Vanuza, mantinham uma rotina diária de trabalho. No momento, ele segue e ela faz tratamento de saúde. “Sempre saíamos cedo empurrando nosso carro para pegar papelão, garrafa pet, o plástico mole, metal, latinha, cobre, fogão geladeira e ferro velho. Agora, ela está se cuidando e com fé vai ficar bem”.
O galpão onde armazena os objetos fica na rodovia. Lá estão despejando materiais não recicláveis. “Não pegamos isopor, pratos e copos descartáveis, garrafas de vidros e restos de construção. Até fraldas descartáveis estão deixando aqui”, diz.
Em 2012, Edson recebeu um estímulo. “O professor Zé Adolfo e a sua esposa Helena junto com o projeto Riqueza do Lixo e a Casa Alegria e muitas outras pessoas, me ajudaram bastante. Eles fizeram os jeguinhos e os caçuás que ficam nos comércios. Hoje essa é a minha única fonte de renda”.
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